
Como a dívida de Minas Gerais com a União chegou a R$ 170 bilhões
Desde 1998, sucessivos governos buscaram alternativas legais e judiciais para conter o crescimento da dívida estadual com o governo federal
As comissões de Cultura e de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados vão ouvir, na próxima quarta-feira (30), a ministra da Cultura, Margareth Menezes. A sessão, marcada para as 10 horas da manhã, foi inicialmente agendada para 16 de abril, mas acabou sendo adiada sem explicações claras pelo Ministério da Cultura, que apenas confirmou a nova data.
Margareth Menezes será questionada sobre o pagamento de R$ 640 mil em cachês por apresentações realizadas durante o carnaval deste ano, montante recebido de prefeituras de Salvador (BA) e Fortaleza (CE). Além disso, parlamentares buscam esclarecimentos sobre a utilização política de escritórios estaduais da pasta, responsáveis por influenciar a formação de comitês culturais.
Em novembro do ano passado, uma reportagem revelou que o governo Lula estabeleceu escritórios do Ministério da Cultura nos 26 estados, entregues a indivíduos filiados a partidos políticos, especialmente ao PT. Esses escritórios passaram a ter papel decisivo na escolha de ONGs que integram comitês culturais, órgãos que, entre 2025 e 2026, deverão gerenciar R$ 58,8 milhões destinados à difusão cultural.
O Ministério da Cultura, em resposta, declarou que os responsáveis pelos escritórios foram selecionados pela experiência no setor, e que a filiação partidária não seria critério obrigatório. A pasta ainda ressaltou que o governo atua com uma base partidária ampla e em busca do fortalecimento da democracia.
Novos desdobramentos surgiram em março deste ano, quando áudios da secretária nacional de Mulheres do PT, Anne Moura, vieram à tona. Nas gravações, ela afirmava que os comitês ajudariam a eleger aliados políticos em 2024, inclusive mencionando a própria campanha em Manaus, que contou com apoio do comitê de cultura local.
Sobre os cachês recebidos, a Comissão de Ética Pública da Presidência (CEP) havia determinado, em março de 2024, que a ministra só poderia realizar shows pagos com recursos privados. Contudo, a comissão liberou as apresentações já contratadas com verba pública, proibindo apenas eventos futuros financiados dessa maneira. Posteriormente, após nova consulta feita por Margareth Menezes antes do carnaval de 2025, a CEP, controlada por aliados de Lula, autorizou apresentações remuneradas com verbas estaduais ou municipais, desde que não envolvessem recursos federais.
Nas decisões das consultas formuladas pela ministra Margareth Menezes em 2024 e 2025, tratando expressamente da possibilidade de shows remunerados com recursos estaduais ou municipais, a CEP manteve sempre o mesmo entendimento: é possível, desde que não envolva recursos federais
O líder da Oposição na Câmara, deputado Luciano Zucco (PL-RS), responsável pelo requerimento de convite à ministra, defendeu a convocação alegando a necessidade de deixar clara a separação entre a atuação pública da ministra e sua carreira artística, especialmente diante do uso de recursos públicos. Zucco reforçou que é fundamental apurar possíveis favorecimentos ou conflitos de interesse.
Desde 1998, sucessivos governos buscaram alternativas legais e judiciais para conter o crescimento da dívida estadual com o governo federal
Desde 1998, sucessivos governos buscaram alternativas legais e judiciais para conter o crescimento da dívida estadual com o governo federal
Ministro do STF iniciou seu voto ressaltando que não há dúvidas sobre a existência de organização criminosa com intenção de abolir o Estado democrático
Ministro do STF iniciou seu voto ressaltando que não há dúvidas sobre a existência de organização criminosa com intenção de abolir o Estado democrático
Ana Flor questiona impacto de restrição a entrevistas de Bolsonaro na liberdade de imprensa
Ana Flor questiona impacto de restrição a entrevistas de Bolsonaro na liberdade de imprensa
Eduardo Tagliaferro afirmou que ministro do STF teria ordenado relatório com data retroativa para justificar ação da PF contra empresários investigados
Eduardo Tagliaferro afirmou que ministro do STF teria ordenado relatório com data retroativa para justificar ação da PF contra empresários investigados
Esse retorno foi acompanhado de perto pela secretária de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), América Castro, e pela secretária executiva, Luciana Dias
Esse retorno foi acompanhado de perto pela secretária de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec-JP), América Castro, e pela secretária executiva, Luciana Dias
“Para Chicos” e “As Princesas” encerram temporada de férias no Instituto Usiminas com ingressos a partir de R$15
“Para Chicos” e “As Princesas” encerram temporada de férias no Instituto Usiminas com ingressos a partir de R$15
A medida está prevista em um edital lançado no final de dezembro.
A medida está prevista em um edital lançado no final de dezembro.
Na quinta colocação, com 46 pontos, os rubro-negros precisam vencer para diminuir a distância para o líder Galo, que no momento soma 59
Na quinta colocação, com 46 pontos, os rubro-negros precisam vencer para diminuir a distância para o líder Galo, que no momento soma 59