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Polícia
‘Sereia do Crime’ é presa em Salvador em operação contra núcleo financeiro de facção
Advogada Poliane França Gomes foi detida na Operação Rainha do Sul, que cumpre mandados em cinco estados, apreendeu R$ 190 mil em espécie e bloqueou cerca de R$ 100 milhões ligados a organização criminosa
27/11/2025 às 22:29por Redação Plox
27/11/2025 às 22:29
— por Redação Plox
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A advogada Poliane França Gomes, conhecida como “Sereia do Crime”, foi presa nesta quinta-feira em Salvador durante uma operação da Polícia Civil da Bahia. Com ela, os agentes apreenderam R$ 190 mil em espécie. A investigada é apontada como profissional do Direito ligada a uma facção criminosa com atuação na Bahia e em outras regiões do país.
De acordo com a polícia, Poliane mantinha um relacionamento íntimo com o líder do grupo, Leandro de Conceição Santos Fonseca, o Shantaram, que está custodiado no Presídio de Segurança Máxima de Serrinha, a cerca de 190 quilômetros de Salvador.
Conhecida como “Sereia do Crime”, Poliane França Gomes foi detida com R$ 190 mil em dinheiro vivo
Foto: Redes sociais
Advogada teria função estratégica na facção
As investigações indicam que a atuação de Poliane ultrapassaria a esfera jurídica. Ela é suspeita de repassar ordens estratégicas, reorganizar territórios controlados pela facção, articular cobranças e manter a comunicação entre detentos e lideranças em liberdade.
Segundo a Polícia Civil, essa suposta participação ajudaria a sustentar e ampliar a estrutura criminosa, garantindo o fluxo de informações e o controle das áreas dominadas pelo grupo.
Operação Rainha do Sul mira núcleo financeiro
A prisão da advogada ocorreu durante a Operação Rainha do Sul, deflagrada pelo Departamento Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc). A ofensiva tem como objetivo desarticular o núcleo financeiro e a coordenação de uma organização criminosa com ramificações na Bahia e conexões com facções do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Ao todo, foram cumpridos 14 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão nos estados da Bahia, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Três dos alvos já estavam presos. Na Bahia, os investigados atuariam como gerentes territoriais em municípios como Feira de Santana, Lauro de Freitas, Camaçari e Salvador.
Bloqueio de R$ 100 milhões e restrição de bens
Além das prisões, a Justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 100 milhões em contas bancárias ligadas aos investigados. Também foi proibido o uso de bens avaliados em cerca de R$ 1 milhão, em uma tentativa de enfraquecer a base financeira da facção.
A Polícia Civil informa que as investigações continuam para identificar outros envolvidos e detalhar o papel de cada suspeito no esquema criminoso.
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