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Tecnologia veicular atual falha na detecção de motos e caminhões, revela estudo do IIHS

Apesar de avanços, sistemas de assistência avançada de direção ainda precisam de melhorias para evitar acidentes específicos

27/12/2023 às 12:08 por Redação Plox

Os sistemas de assistência avançada de direção, conhecidos pela sigla ADAS (Advanced Driver Assistance Systems), presentes nos veículos modernos, mostram-se eficazes em muitas situações, mas ainda apresentam falhas significativas na detecção de motocicletas e caminhões. Um estudo recente do Instituto de Seguros para Segurança Rodoviária dos Estados Unidos (IIHS) revelou que, apesar do impacto positivo desses sistemas em prevenir colisões, sobretudo traseiras, eles ainda necessitam de aprimoramentos para evitar acidentes frontais ou laterais com motos e carretas.

 

Os recursos de frenagem automática de emergência e alertas de colisão, comuns em carros novos, têm contribuído significativamente para a prevenção de acidentes e detecção de perigos. O estudo do IIHS constatou uma redução de 38% em colisões com caminhões médios e pesados e de 41% em colisões com motocicletas nos últimos três anos nos Estados Unidos. "Os benefícios de segurança poderiam ser ainda maiores se os sistemas fossem tão eficazes em colisões com grandes caminhões e motocicletas quanto com carros", observou Jessica Cicchino, vice-presidente de pesquisa do IIHS.

 

A pesquisa aponta que as motocicletas, devido ao seu tamanho menor e menor visibilidade, são mais propensas a colisões, que tendem a ser mais letais. Por outro lado, os caminhões de maior porte representam um risco maior para os ocupantes de outros veículos. Este cenário sugere a necessidade de melhorias contínuas nos sistemas ADAS para lidar com esses desafios específicos.

 

O estudo ressaltou que avanços nestes sistemas poderiam reduzir significativamente o número de acidentes. Nos Estados Unidos, a implementação mais ampla do sistema de frenagem automática de emergência (AEB) e detectores de ponto cego e pedestres, já presentes em mais de 80% dos carros novos vendidos, poderia evitar cerca de 28 mil acidentes e 12 mil feridos até 2025. Embora não seja uma exigência legal, o IIHS enfatiza a importância dessas tecnologias para a segurança nas estradas.

 

 


 

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