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Economia
Nova lei isenta Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil a partir de 2026
Medida do governo federal altera faixas de tributação, amplia isenção para a base e classe média e eleva taxação sobre altas rendas, com impacto em 15 milhões de brasileiros
27/12/2025 às 11:36por Redação Plox
27/12/2025 às 11:36
— por Redação Plox
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A partir de janeiro de 2026, trabalhadores com renda mensal de até R$ 5 mil passam a ter isenção total de Imposto de Renda. A nova lei do Governo do Brasil ajusta as faixas de tributação, aumenta a renda líquida de quem trabalha e corrige distorções acumuladas ao longo dos anos, com a proposta de tornar a cobrança mais equilibrada entre diferentes faixas de renda.
Imagem ilustrativa
Foto: Pixabay
Imposto de Renda zero para quem ganha até R$ 5 mil
Na prática, o desconto que aparecia mensalmente no contracheque deixa de existir para essa faixa de rendimento. O valor que antes ficava retido passa a reforçar o orçamento das famílias, abrindo espaço para quitar dívidas, investir em educação, cuidar da saúde ou tirar projetos do papel com mais tranquilidade financeira.
O impacto da medida alcança 15 milhões de brasileiros, que passam a ter mais dinheiro disponível para consumo, poupança ou investimento. A expectativa é de que essa renda extra circule na economia real, chegando do comércio aos serviços em todo o país.
Alívio escalonado para a classe média
Quem recebe entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350,00 não terá isenção total, mas passará a contar com um desconto progressivo. O imposto será aplicado de forma gradual, proporcionando um alívio escalonado voltado especialmente para a classe média.
Acima de R$ 7.350,00, continua valendo a tabela vigente, com manutenção das alíquotas atuais. Já para rendas acima de R$ 50 mil mensais, entra em cena uma nova regra de contribuição mínima.
Como ficam as faixas de renda a partir de 2026
A lei estabelece uma nova estrutura de tributação mensal do Imposto de Renda:
Até R$ 5.000,00: isenção total, com imposto zero no contracheque.
De R$ 5.001,00 a R$ 7.350,00: desconto progressivo, com imposto reduzido de forma gradual.
Acima de R$ 7.350,00: manutenção das alíquotas atuais da tabela vigente.
Acima de R$ 50.000,00: definição de uma alíquota mínima, com contribuição entre 0% e 10%.
Mais contribuição no topo da pirâmide
Para viabilizar a isenção e a redução de imposto para milhões de contribuintes, a nova legislação aumenta a taxação sobre as altas rendas. O foco é reforçar a justiça tributária, fazendo com que os chamados super-ricos colaborem de maneira mais proporcional com seus ganhos.
Nessa nova configuração, quem recebe acima de R$ 50 mil por mês (ou mais de R$ 600 mil por ano) e ainda não contribuía com o mínimo estabelecido passa a ter uma alíquota entre 0% e 10%, em substituição à antiga média de 2,5%. A mudança atinge aproximadamente 141 mil pessoas, um grupo restrito que passa a ter participação maior no financiamento do sistema tributário nacional.
Impacto na economia e no dia a dia
A expectativa é que a isenção para rendas de até R$ 5 mil e o alívio para a classe média não beneficiem apenas quem deixa de pagar ou paga menos imposto, mas toda a cadeia econômica. Quando mais dinheiro permanece no bolso do trabalhador, o consumo tende a aumentar, o que estimula o comércio local, amplia a demanda por serviços e incentiva novos investimentos.
Com maior poder de compra, as famílias tendem a movimentar a economia de forma contínua: vão mais às lojas, contratam mais serviços e ajudam a criar um ambiente favorável à geração de empregos e renda em diferentes setores.
Crescimento com foco em justiça tributária
No conjunto, a mudança busca combinar crescimento econômico com maior equilíbrio na forma como os tributos são cobrados. A contribuição continua sendo essencial para financiar políticas públicas, mas a nova regra procura respeitar mais a capacidade contributiva de cada cidadão, aliviando a base da pirâmide e ampliando a participação do topo.
O resultado esperado é um sistema de Imposto de Renda em que o peso do tributo seja distribuído de maneira mais justa, ao mesmo tempo em que se estimula o consumo, a geração de empregos e o desenvolvimento em todo o país.