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Um fenômeno conhecido como "bed rotting", popularizado no TikTok, tem gerado debates entre especialistas sobre seus potenciais impactos na saúde mental e física. Esta tendência, que traduz-se como "apodrecer na cama", é adotada principalmente por jovens da geração Z e envolve passar longos períodos na cama realizando atividades como mexer no celular, assistir à televisão ou simplesmente não fazer nada. Embora possa parecer uma forma de autocuidado, especialistas alertam para os perigos dessa prática.
O psicólogo Claudio Paixão, doutor em psicologia social e professor da UFMG, destaca a diferença entre a realidade propagada nos vídeos e a vida real: "Nos vídeos [...] há toda uma cena montada, é um material de entretenimento sendo produzido e vendido. A ideia é comprada pelas pessoas porque todo mundo gostaria de dormir naquela cama maravilhosa. Mas na realidade, o que está sendo proposto ali é uma fuga dos problemas".
Paulyane Gomes, neurologista, acrescenta preocupações sobre o impacto dessa prática no ritmo circadiano, que regula uma variedade de processos fisiológicos e comportamentais. Segundo ela, o "bed rotting" pode causar desequilíbrio neste ciclo, afetando negativamente o padrão de sono, a saúde mental e até provocando problemas metabólicos. "Ficar horas na cama depois de acordar pode interferir no padrão de sono natural, dificultando a conciliação do sono na noite seguinte e contribuindo para distúrbios do sono a longo prazo", explica Gomes.
Além disso, a falta de movimento associada ao "bed rotting" pode aumentar o risco de problemas cardiovasculares, de trombose venosa e causar dores crônicas devido à falta de suporte adequado ao corpo e à coluna vertebral. Paixão também alerta sobre o prejuízo na qualidade do sono e o potencial isolamento social e emocional que podem surgir dessa prática.
Contudo, há um lado positivo em permanecer na cama por um curto período após acordar, desde que feito com equilíbrio.
Claudio Paixão sugere atividades como alongamento, leitura ou reflexão sobre sonhos, evitando o uso de telas. Ele menciona Sidarta Ribeiro, neurocientista brasileiro, que vê os sonhos como importantes organizadores de informações. Já Paulyane Gomes recomenda manter uma rotina regular de sono, alimentação e atividade física para promover um ritmo circadiano saudável.
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