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Política

A Dança das cadeiras: centrão explora opções para 2026 em meio à possível inelegibilidade de Bolsonaro

O julgamento de Bolsonaro pelo tribunal superior eleitoral (TSE) será retomado na manhã da próxima quinta-feira (29/6)

28/06/2023 às 20:08 por Redação Plox

O panorama eleitoral de 2026 ainda é incerto, mas com a possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficar fora do jogo eleitoral até 2030, os principais nomes do Centrão já começam a traçar estratégias para a próxima disputa presidencial. Nesse cenário, as figuras dos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos) de São Paulo, e Romeu Zema (Novo) de Minas Gerais, emergem como possíveis protagonistas.

 

Foto: Reprodução

A jornalista da GloboNews, Andréia Sadi, informou que a aliança entre os governadores é vista como contraponto à eventual composição de uma chapa feminina, que seria formada por Michelle Bolsonaro e Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura. Esta ideia vem sendo debatida no entorno do ex-presidente, principalmente entre aqueles que lhe são mais próximos.

No entanto, há chances de Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, disputar uma vaga no Senado pelo Distrito Federal (DF), em vez de se lançar à presidência. Bolsonaro, inclusive, já teria expressado dúvidas sobre a experiência de Michelle para a presidência, embora a reconheça como um "excelente cabo eleitoral".

O peso de Bolsonaro e a escolha de um "sucessor"

Para a potencial candidatura de Tarcísio de Freitas à presidência, haverá o desafio de persuadi-lo a abrir mão de concorrer à reeleição para o governo paulista. O capital político que Bolsonaro deixará com sua possível inelegibilidade é visto como objeto de disputa entre aqueles que estiveram ao seu lado durante seu mandato, e o ex-presidente poderia atuar como um cabo eleitoral valioso.

Em relação ao governador Romeu Zema, um dos nomes em alta no Centrão, o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional do Progressistas (PP), já demonstrou interesse em tê-lo como filiado ao seu partido. Zema também está sendo considerado para a corrida presidencial, mas Nogueira reforça que a influência de Bolsonaro será decisiva na definição de seu "sucessor".

O julgamento de Bolsonaro pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) será retomado na manhã da próxima quinta-feira (29/6). Até o momento, o único a se pronunciar foi o relator do caso, Benedito Gonçalves, que votou pela condenação do ex-presidente à inelegibilidade por oito anos.

Projeções e Desafios no Cenário Político

O quadro político atual abre caminho para uma intensa articulação partidária. Os líderes do Centrão, considerados como um grupo político de grande influência no Congresso Nacional, estão preocupados em garantir a sustentabilidade e o poder de suas siglas, buscando alternativas para fortalecer suas chances na eleição presidencial de 2026.

Para Tarcísio de Freitas, a disputa pela presidência significaria abandonar a chance de reeleição ao governo de São Paulo, uma decisão que requer análise cuidadosa. O governador, que até então tem seu nome vinculado à gestão do maior estado do país, teria que expandir sua influência para além das fronteiras paulistas e consolidar sua imagem a nível nacional.

Romeu Zema, governador de Minas Gerais, também surge como um potencial candidato. No entanto, tal como acontece com Freitas, será necessário um estudo estratégico e um planejamento de campanha cuidadoso para transformar o apoio regional em suporte nacional.

A decisão do TSE: rumos e implicações

A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro é aguardada com expectativa, já que poderá determinar os rumos das eleições de 2026. Com a possível condenação à inelegibilidade, o ex-presidente poderia ficar fora das disputas eleitorais por até oito anos, alterando significativamente o cenário político.

Até agora, o único membro do TSE a se posicionar foi Benedito Gonçalves, relator do caso, que votou pela inelegibilidade de Bolsonaro. O julgamento, marcado para ser retomado na próxima quinta-feira (29/6), será crucial para definir as possibilidades de candidaturas e a dinâmica das próximas eleições. A decisão também tem o potencial de reconfigurar as alianças políticas e influenciar a estratégia dos principais partidos para a próxima disputa presidencial.

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