
Centro de Atendimento Psicológico do Unileste retoma atendimentos
Segundo a Unileste, os atendimentos presenciais dentro da estrutura da Instituição seguirão um rigoroso planejamento de protocolos por conta da pandemia
A produção de testosterona, o principal hormônio masculino, é vital para uma série de funções no corpo do homem – desde o desenvolvimento de características físicas, como pelos e músculos, até aspectos emocionais e sexuais, como libido e humor. Nos testículos, essa substância é naturalmente fabricada, regulando inclusive o metabolismo e a produção de esperma.
Nas últimas décadas, porém, esse equilíbrio tem sido alterado. Pesquisas realizadas em diferentes partes do mundo – como Estados Unidos, Europa, América Latina e Ásia – revelam uma tendência preocupante: os níveis de testosterona vêm caindo entre os homens. Um levantamento norte-americano revelou que a média do hormônio, que era de 640 ng/dL em 1985, caiu para 451 ng/dL no período entre 2021 e 2023.
Essa redução, segundo especialistas, pode estar ligada a fatores como envelhecimento, obesidade, diabetes, estresse contínuo, má alimentação, sedentarismo, falta de sono e até medicamentos. Quando os testículos deixam de funcionar corretamente, condição conhecida como hipogonadismo, ocorre uma queda na produção de hormônios sexuais – incluindo a testosterona nos homens.
No Brasil, diretrizes da Associação Médica Brasileira (AMB) e do Conselho Federal de Medicina (CFM) indicam que níveis inferiores a 300 ng/dL podem ser considerados baixos. Ainda assim, o endocrinologista Heber Augusto Lara Cunha ressalta que esse valor pode variar entre 264 e 350 ng/dL, dependendo do protocolo utilizado. “Não é unânime”, esclarece.
“É uma demanda que engloba várias idades, principalmente por conta do maior acesso às informações e discussões atuais sobre a reposição desse hormônio”
Entre as consequências mais frequentes da queda estão o aumento de peso, redução da libido, perda de massa muscular, cansaço excessivo, sintomas de depressão, dificuldades de concentração e baixa autoestima. Por isso, é fundamental que os sinais sejam reconhecidos o quanto antes, e um especialista seja consultado.
A endocrinologista Beatriz Marquardt Leite alerta que a idade não é, necessariamente, um fator determinante. “É perfeitamente possível – e comum – que um homem de 30 anos e um homem de 70 anos tenham níveis semelhantes de testosterona, como por exemplo 360 ng/dL, e ambos estarem dentro da normalidade”, escreveu ela em seu site. O foco, segundo ela, deve estar nos sintomas e no equilíbrio entre testosterona total, testosterona livre e SHBG, uma proteína do fígado que regula a disponibilidade hormonal.
O diagnóstico da deficiência de testosterona é feito por exames laboratoriais e deve ser analisado cuidadosamente com apoio de um endocrinologista. Em muitos casos, mudanças no estilo de vida já são suficientes para reverter o problema: adotar uma alimentação saudável, praticar atividades físicas e dormir melhor podem trazer benefícios significativos.
Heber Cunha reforça que o tratamento de condições como obesidade, hipertensão e diabetes também ajuda a normalizar os níveis hormonais. Em alguns casos, porém, a reposição hormonal pode ser indicada – mas como último recurso, sempre com acompanhamento profissional. Nos Estados Unidos, o número de prescrições saltou de 7,3 milhões em 2019 para 11 milhões em 2024.
Savio Luis Soares Neves, endocrinologista da Santa Casa BH, ressalta que a reposição deve ser considerada apenas quando outras tentativas não surtirem efeito ou quando a causa da baixa testosterona não for identificável. Segundo ele, as formas mais recomendadas são a intramuscular, por injeção, e a transdérmica, pela pele. Já os métodos orais costumam não ser indicados.
“O uso de doses suprafisiológicas de testosterona, para efeito anabolizante ou de aumento de performance, não é recomendado devido a um aumento de risco de diversas doenças, incluindo infarto agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca, embolia pulmonar e arritmias, além de um aumento de mortalidade”
O acompanhamento médico contínuo, aliado a hábitos saudáveis, segue sendo o melhor caminho para manter a testosterona equilibrada e garantir qualidade de vida aos homens em todas as fases da vida.
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