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Política

Padilha reage a restrições dos EUA e reforça parcerias internacionais

Ministro da Saúde afirma que impedimentos à sua circulação em Nova York não barrarão acordos do Brasil na área da saúde

28/09/2025 às 10:15 por Redação Plox

Durante visita ao Hospital Federal do Andaraí, no Rio de Janeiro, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, comentou neste sábado (27/9) as restrições impostas pelo governo dos Estados Unidos à sua circulação em Nova York. Segundo ele, tais medidas não irão comprometer a capacidade do Brasil de firmar novas parcerias internacionais no setor da saúde.


Imagem Foto: Agência Brasil

“Eles até podem restringir a circulação de um ministro, mas não podem restringir a ideia. Não conseguem segurar a circulação da ideia e nem a força do Brasil na cooperação internacional com os outros países para trazer investimentos para cá”

, declarou Padilha a jornalistas.

O ministro havia cancelado a viagem aos EUA depois que o governo de Donald Trump limitou sua permanência em Nova York, cidade onde participaria de compromissos na ONU. Além disso, sua esposa e a filha, de apenas 10 anos, tiveram os vistos americanos revogados. Considerando o cenário inaceitável, Padilha desistiu da agenda que incluía, entre outros compromissos, a Conferência da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), marcada para ocorrer em Washington.


Padilha destacou que encontros programados com embaixadas de diferentes países foram prejudicados, já que as restrições inviabilizaram os deslocamentos. Apesar disso, afirmou que os diálogos continuarão sendo conduzidos no Brasil ou em outras nações, mesmo que com algum atraso.


Em meio às repercussões das medidas americanas, o ministro também comentou sobre as tarifas comerciais impostas por Trump, classificando-as como prejudiciais à indústria exportadora brasileira, especialmente a do setor de equipamentos médicos e insumos de saúde bucal, que mantinha negócios com os EUA.


Ele ressaltou, no entanto, que o governo federal, em conjunto com o Ministério da Saúde, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e o BNDES, está adotando estratégias para reduzir os efeitos negativos, estimulando a busca por novos mercados e garantindo empregos e produção no país.


Além disso, Padilha frisou que as restrições acabaram fortalecendo projetos de produção nacional. Ele citou a fabricação de insulina e mencionou que empresas americanas continuam interessadas em trazer tecnologia para o Brasil, inclusive por meio de parcerias.


Um exemplo destacado foi o acordo para a produção da vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR), importante causa de infecções respiratórias em bebês. A imunização, segundo ele, estará disponível no SUS a partir de novembro.


“A gente garante a vacina da bronquiolite para o povo brasileiro com essas parcerias e vai gerando renda, empregos e tecnologia aqui no Brasil”

, afirmou Padilha.

Com isso, apesar das barreiras diplomáticas e comerciais, o ministro assegurou que o Brasil seguirá fortalecendo sua posição na cooperação internacional em saúde.


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