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Política
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Milei conquista maioria no Congresso e enfraquece peronismo na Argentina
Eleições legislativas fortalecem partido do presidente com vitória expressiva na Câmara e no Senado, abrindo caminho para reformas econômicas e institucionais.
28/10/2025 às 10:31por Redação Plox
28/10/2025 às 10:31
— por Redação Plox
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A Argentina começou a segunda-feira (27) diante de um novo cenário no Congresso após as eleições legislativas de meio de mandato. O partido La Libertad Avanza (LLA), liderado pelo presidente Javier Milei, conquistou 64 das 127 cadeiras em disputa na Câmara dos Deputados e cerca de 14 das 24 cadeiras no Senado, ampliando sua influência e poder de articulação política.
Milei obtém 64 das 127 vagas na Câmara e expande sua presença no Senado
Foto: Reprodução
Resultado histórico para o governo Milei
A vitória do bloco liberal representa um marco inédito para uma administração em meio de mandato. A LLA superou 40% dos votos em nível nacional, contrariando as pesquisas e derrotando com folga a aliança peronista Unión por la Patria, que ficou com aproximadamente 44 cadeiras na Câmara e perdeu força em províncias estratégicas. Já no Senado, os peronistas garantiram cerca de 10 assentos, reduzindo a influência do kirchnerismo na Casa.
Milei avança em redutos tradicionalmente peronistas
Em províncias como Buenos Aires, tradicionalmente sob comando de forças de esquerda, Milei reverteu históricos de derrotas recentes e saiu vitorioso, inclusive após perder por 14 pontos nas eleições regionais menos de dois meses antes. O partido teve ainda desempenho expressivo em Córdoba, Santa Fé e Mendoza, fortalecendo presença em regiões de grande peso eleitoral e econômico.
Participação eleitoral e impacto nas reformas
O comparecimento às urnas foi de 67%, impulsionado por forte mobilização da sociedade em torno de agendas econômicas e institucionais. A imprensa argentina classificou o resultado como “um terremoto político”, já que Milei passa a contar com apoio parlamentar suficiente para avançar reformas há tempos travadas pelo Congresso.
Entre as pautas prioritárias, ganham destaque o ajuste fiscal, a redução do tamanho do Estado, reformas trabalhistas e a desregulamentação de setores estratégicos. Analistas apontam que, com a nova correlação de forças, o presidente pode deixar de depender de alianças pontuais para aprovar medidas consideradas centrais para seu projeto de governo.
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