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Política
PL pressiona cúpula da Câmara para pautar anistia a envolvidos em 8 de janeiro
Valdemar Costa Neto e Sóstenes Cavalcante cobram promessa feita à família Bolsonaro para levar projeto de anistia ao plenário, mas encontram resistência de Hugo Motta e cautela do Centrão diante de risco de derrota
28/11/2025 às 16:23por Redação Plox
28/11/2025 às 16:23
— por Redação Plox
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Lideranças do Partido Liberal (PL) articulam uma manobra para tentar levar ao plenário da Câmara o projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, mesmo sem o aval do presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). A ideia é que o vice-presidente, Altineu Côrtes (PL-RJ), inclua o tema na pauta sempre que Motta estiver fora do país e ele assumir interinamente o comando.
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Foto: Beto Barata/ PL)
De acordo com informações do Metrópoles, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, já tentou acionar essa estratégia durante a viagem de Motta à COP30, em Belém (PA). Na ocasião, ele telefonou diretamente para Altineu e cobrou a votação da anistia, mas ouviu uma negativa. O vice argumentou que Motta havia deixado a pauta previamente definida e que não poderia contrariar essa decisão.
Pressão interna sobre a vice-presidência da Câmara
O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), também pressionou pessoalmente Altineu. Segundo o relato, ele teria cobrado o cumprimento de uma promessa feita à família Bolsonaro de colocar o texto em votação assim que assumisse a presidência interina. Mesmo sob pressão, Altineu voltou a resistir.
Promessa pública de Altineu Côrtes
Em agosto, Côrtes chegou a declarar publicamente que pautaria a anistia “no primeiro dia” em que estivesse na presidência da Câmara durante a ausência de Motta. As condições políticas, porém, não se alinharam até agora.
Nesta semana, o movimento quase foi adiante por causa de uma viagem marcada de Motta à Europa, onde ele encontraria o papa Leão XIV, mas a agenda foi cancelada. A mudança frustrou mais uma tentativa do PL de avançar com o projeto.
Anistia em disputa e o alcance político do projeto
O projeto de anistia defendido por parlamentares bolsonaristas busca perdoar os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro. Na avaliação de setores da oposição ao governo Lula, a medida poderia até abrir espaço para a reversão da inelegibilidade de Jair Bolsonaro.
Dentro do Congresso, porém, cresce a resistência. O relator da proposta, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), defende uma alternativa: o chamado “PL da Dosimetria”, que reduz as penas em vez de conceder perdão total.
Hugo Motta mantém resistência à votação
Aliados de Hugo Motta afirmam que o presidente da Câmara não pretende pautar a anistia neste momento. Na avaliação dele, não há ambiente político para aprovar o texto, e o risco seria de derrota em plenário caso a matéria fosse colocada em votação agora.
Desde a prisão definitiva de Bolsonaro, a pressão sobre Motta aumentou, mas sua avaliação é de que o timing é inadequado. Parlamentares do Centrão compartilham dessa leitura e tentam se afastar da discussão para evitar novos desgastes ao fim de um ano considerado turbulento politicamente para a Casa.
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