Usiminas amplia monitoramento do “pó preto” com nove estações em Ipatinga

A Usiminas conta com nove estações de monitoramento para acompanhar a deposição de partículas sedimentáveis, popularmente conhecidas como "pó preto", em bairros próximos ao Centro Industrial de Ipatinga. O objetivo é mensurar e analisar a taxa de deposição dessas partículas, permitindo o direcionamento de ações para controle das emissões.

As estações utilizam um método baseado em norma técnica brasileira, recomendado pelo órgão ambiental de Minas Gerais. A última unidade foi instalada no bairro Iguaçu, integrando o sistema já presente nos bairros Bela Vista, Bom Retiro, Cariru, Das Águas, Novo Cruzeiro, Centro e Veneza.

Coleta e análise das partículas

O material coletado em cada estação passa por um período de 30 dias de monitoramento, sendo posteriormente analisado por uma empresa externa especializada. Além desse método oficial, a Usiminas implantou um sistema próprio de coleta, chamado Caixas Coletoras.

"As Caixas permitem a coleta de volumes maiores de material, que são encaminhados para um laboratório no exterior. Lá são realizadas análises químicas para identificar o percentual proveniente das atividades siderúrgicas e nos possibilita direcionar as ações para o controle das emissões das fontes contribuintes", explica Mônica Lima, gerente de Meio Ambiente.

Tecnologia de monitoramento contínuo

Além dos jarros e das Caixas Coletoras, as estações contam com Medidores Contínuos de Partículas Sedimentáveis (ECOPS). Esse sistema de monitoramento online utiliza micro balanças eletrônicas para medir, em tempo real, a quantidade de material particulado que se deposita no ambiente.

Os dados gerados pelo ECOPS permitem uma análise instantânea da taxa de deposição, auxiliando na identificação das fontes emissoras e na correlação das partículas sedimentáveis em diferentes bairros.

O sistema reforça o compromisso da Usiminas com o monitoramento ambiental e a busca por soluções para o controle das emissões atmosféricas.