
Idosos são presos por vender armas de fogo em MG
As investigações apontavam o imóvel do casal como ponto de armazenamento e comercialização ilegal de armas, munições e cigarros, práticas atribuídas a membros de uma mesma família
Um episódio dentro do Ceresp de Ipatinga trouxe à tona denúncias de agressões e maus-tratos contra presos. Segundo relatos, os internos reivindicavam direitos básicos, como visitas presenciais com filhos menores, ampliação das visitas virtuais e direito à visita íntima com suas companheiras. Durante esse período, os reclusos optaram por não sair de suas celas para o banho de sol como forma de protesto, sem registrar tumulto, brigas ou depredações.
No dia 10 de setembro de 2025, quando novamente pediram para serem ouvidos pelo diretor da unidade, a resposta recebida foi violenta. De acordo com informações repassadas aos Canais Plox Brasil, os Policiais penais dispararam tiros de arma de fogo para forçar os presos a se dirigirem ao pátio. Já no local, os internos passaram a ser atingidos por disparos de balas de borracha e golpes físicos. Um detento do bloco B foi retirado de sua cela com violência, recebendo socos, chutes e tapas que o deixaram gravemente ferido na testa, sem qualquer atendimento médico até o presente momento.
'Mesmo com ferimentos graves, os presos não receberam atendimento médico ou medicação', destacaram os relatos apresentados
Entre os casos confirmados, um preso teve o nariz quebrado, outro sofreu uma rachadura na testa e muitos apresentaram marcas de balas de borracha e hematomas. Após a sequência de agressões, policiais recolheram pertences enviados por familiares, como produtos de higiene. Somente depois desses acontecimentos, o diretor da unidade prisional ouviu as reivindicações, mas sem apresentar medidas concretas.
No dia 23 de setembro, presos entregaram a uma Promotora de Justiça responsável pelas Unidades Prisionais um projétil de arma de fogo como prova das agressões. Enquanto isso, advogados que acompanham o caso relataram receio de se identificar publicamente por medo de represálias contra os internos. Alguns dos procuradores dos reclusos formalizaram as denúncias junto ao Juiz de Direito da Vara de Execuções Criminais, solicitando providências e a responsabilização dos Policiais Penais envolvidos. O pedido também busca prevenir que situações semelhantes voltem a ocorrer na unidade prisional. Os procuradores informam ainda que, em razão do lapso temporal, o exame de corpo de delito poderá não apresentar eficiência.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ipatinga divulgou nota oficial sobre o caso:
"A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ipatinga tomou ciência das denúncias envolvendo supostos episódios de agressões a internos do sistema prisional ocorridos na semana do dia 10. Diante da gravidade das informações recebidas, a OAB Ipatinga, por meio do Diretor de Assuntos Criminais, da Comissão de Assuntos Carcerários e da Comissão de Direitos Humanos, já iniciou acompanhamento do caso, com a finalidade de apurar os fatos relatados e avaliar eventuais providências cabíveis dentro de sua competência institucional. A entidade reforça seu compromisso histórico com a defesa intransigente dos direitos humanos, da legalidade e da dignidade da pessoa humana, acompanhando com seriedade e isenção qualquer denúncia que lhe seja apresentada. Novas informações serão prestadas tão logo os trabalhos de apuração avancem."
Procurada pela nossa equipe, a Secretaria de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp) negou a denúncia. Confira a nota na íntegra:
Informamos que no último dia 10 de setembro, policiais penais do Ceresp Ipatinga, intervieram em uma situação de subversão da ordem praticada por alguns presos que resistiam ao comando para retornarem para suas celas após o banho de sol. Diante da insistente recusa, foi necessário o uso de força progressiva, utilizando disparos de munição de menor poder ofensivo e gás de pimenta. Durante a ação de contenção, quatro presos sofreram ferimentos leves e foram atendidos no núcleo de saúde da própria unidade.
Os procedimentos aplicados pelos policiais penais estão previstos no documento chamado ReNP - Regulamento e Normas de Procedimentos do Sistema Prisional de Minas Gerais.
A direção da Ceresp Ipatinga instaurou um procedimento interno para apurar administrativamente as circunstâncias do ocorrido.
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