Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.
É notícia? tá no Plox
Polícia
Mortes após a megaoperação superam 130 segundo governo do Rio de Janeiro
Após a operação mais letal da história do estado, população denuncia alta de mortos; corpos ainda não foram registrados nos dados oficiais.
29/10/2025 às 12:13por Redação Plox
29/10/2025 às 12:13
— por Redação Plox
Compartilhe a notícia:
Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, levaram 72 corpos para a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, durante a madrugada desta quarta-feira (29). A ação ocorreu no dia seguinte à operação policial considerada a mais letal da história do estado.
Desde terça-feira (28), o número de mortos confirmados chega a pelo menos 130. Segundo informações divulgadas pelo governo do estado ainda na terça, eram 64 mortos — sendo quatro deles policiais civis e militares.
Na manhã de quarta, o governador afirmou oficialmente que são 58 mortos, com 54 classificados como criminosos. Não foi esclarecido o motivo da diferença entre os números anunciados em cada dia. Os corpos levados por moradores para a praça em Penha não foram incluídos no balanço oficial divulgado até o momento. O secretário da Polícia Militar ressaltou essa ausência nas estatísticas e indicou que uma perícia será realizada para determinar se essas mortes têm relação direta com a operação.
O total de falecimentos atinge 130 indivíduos
Foto: Reprodução / CNN.
Confronto intenso em área de mata
Conforme apuração, os corpos recolhidos da mata estariam todos na região da Vacaria, na Serra da Misericórdia — área de intensos conflitos entre policiais e traficantes durante a megaoperação. Ainda não há confirmação oficial sobre quantas dessas mortes ocorreram em confronto direto com as forças de segurança.
Posicionamento das autoridades
O governador declarou considerar a ação policial um "sucesso" e afirmou que apenas os quatro policiais mortos são reconhecidos como "vítimas" neste episódio. Ele também disse que a contagem oficial de corpos só ocorre após a entrada dos mesmos no Instituto Médico Legal, ressaltando a responsabilidade da Polícia Civil na identificação dos envolvidos. Segundo o governador, balanços só serão divulgados após o registro desses corpos no IML.