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Política
Megaoperação em favelas do Rio termina com 64 mortos e reacende debate sobre segurança
Ação de 2,5 mil agentes nos complexos do Alemão e da Penha resulta em dezenas de mortes e críticas a decisões do STF, renovando discussões sobre operações em comunidades
29/10/2025 às 09:36por Redação Plox
29/10/2025 às 09:36
— por Redação Plox
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Nesta terça-feira (28), uma megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, mobilizou policiais civis e militares para ações contra integrantes do Comando Vermelho. O deputado federal Nikolas Ferreira reagiu publicamente ao episódio e classificou a ação como a “maior faxina da história” do estado.
Nikolas Ferreira
Foto: Reprodução
Confronto intenso resulta em dezenas de mortes
A operação realizada contou com a participação de 2,5 mil agentes de segurança, que buscaram prender membros da organização criminosa. O balanço divulgado aponta que pelo menos 64 pessoas morreram, incluindo quatro policiais e 60 integrantes apontados como criminosos.
Nikolas Ferreira
Foto: Reprodução
Deputado aponta responsabilidade do STF
Nikolas Ferreira se pronunciou enfatizando a gravidade dos confrontos e questionando a postura de setores políticos diante dos fatos. Em sua declaração, ele afirmou que o início de restrições à atuação policial nas comunidades veio a partir de decisões do Supremo Tribunal Federal, referindo-se à DPF 635, que limitou operações policiais em favelas.
A maior faxina da história do Rio de Janeiro: 60 criminosos mortos, que estavam criando um cenário de guerra em um local onde as pessoas são subordinadas ao tráfico. (…) Um pai de família, com duas crianças é assassinado brutalmente, é assassinado e a esquerda comemora, zomba e brinca. Aí traficante é morto pela polícia, e eles estão de luto; deve ser porque eles perderam 60 eleitores hoje. (…) Tudo isso começou não foi com governador (…) quem começou tudo isso foi o STF [Supremo Tribunal Federal], com a DPF 635, impedindo a segurança pública de fazer operação policial dentro da favela – Nikolas Ferreira
A operação reacendeu o debate sobre segurança pública e os limites de atuação policial em áreas dominadas pelo tráfico.