Alimentos ultraprocessados têm ligação com mortes precoces, apontam cientistas

Estudos recentes mostram que alimentos ultraprocessados estão ligados à morte precoce e a diversos problemas de saúde. Esses tipos de alimentos passaram por processamentos com grande quantidade de sal, açúcar, gorduras, realçadores de sabor e texturizantes. Nessa categoria se encontram, por exemplo, margarinas, macarrão instantâneo, biscoitos recheados, salgadinhos de pacote, sorvete e uma infinidade de alimentos.

Foto: Pixabay

A constatação do novo estudo foi embasada em vários testes que mostram que os ultraprocessados levam as pessoas a os consumirem exageradamente. O consumo desse tipo de alimentos teve nos últimos anos um grande aumento, segundo de pesquisadores da Espanha e da França. Os especialistas demonstram prudência sobre o que a pesquisa concluiu e pedem que os estudos sejam mais aprofundados. Mathilde Touvier, da Universidade de Paris, alerta: "Um número crescente de estudos independentes vem associando alimentos ultraprocessados a efeitos adversos à saúde". Em 2018, o maior risco de câncer associado ao consumo desses alimentos foi constatado. 

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O estudo ainda apontou que os ultraprocessados têm muita energia, mas são pobres em nutrientes e fibras, além de as pessoas os consumirem mais porque eles são mais fáceis de comer. Outro ponto é que diminuem o consumo de comidas saudáveis, como legumes e frutas. Ainda, há a questão de que, apesar de os aditivos nos alimentos tenham sido testados em relação à segurança, pode não ser saudável consumir muitos aditivos de diferentes alimentos. O trabalho ainda mostrou que aqueles que comem mais esses tipos de alimentos, têm maior probabilidade de ter problemas cardíacos. O estudo acompanhou milhares de pessoas durante vários anos seguidos. 
 

Atualizada às 13h42