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Política

Demitido o diretor do Ministério da Saúde acusado de cobrar propina por compra de vacina

Roberto Ferreira Dias foi colocado na gestão do ex-ministro Luiz Henrique Mandetta. A exoneração foi publicada nesta quarta (30)

30/06/2021 às 12:03 por Redação Plox

Foi publicada no Diário Oficial da União, na manhã desta quarta-feira (30), a exoneração do ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Ferreira Dias. Ele é acusado de cobrar propina na compra de unidades de vacina.
 

A denúncia foi feita pelo empresário Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply. A empresa negociava cerca de 400 milhões de doses de vacina com o governo federal. A denúncia foi publicada pelo jornal Folha de São Paulo.

Roberto Ferreira Dias. (Foto: Agência Brasil)


Dias foi acusado de cobrar propina de US$ 1 por unidade, o que equivale, na cotação atual, a R $4,96 a mais por dose. Ainda segundo Dominguetti, o acordo de propina foi proposto durante um jantar em um shopping em Brasília-DF. No entanto, segundo ele, o acordo não foi fechado.
 

O ex-diretor foi indicação do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder de governo de Bolsonaro na Câmara, e pelo ex-deputado Abelardo Lupion (DEM-PR).
 

Caso Covaxin
 

As denúncias foram apresentadas pelo deputado Luis Miranda e logo virou assunto na CPI da pandemia, que investiga irregularidades na condução do governo em relação ao combate à covid-19. De acordo com o parlamentar, existem irregularidades na compra da vacina indiana e o presidente Jair Bolsonaro sabia.
 

Ainda conforme depoimento de Miranda, Bolsonaro teria afirmado que o líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), teria relação com o caso e as suspeitas seriam levadas à Polícia Federal (PF).
 

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, a Polícia Federal não encontrou nenhum inquérito aberto referente ao pedido que seria feito pelo presidente da República. Na última sexta-feira (25), Bolsonaro disse durante um evento na cidade de Sorocaba-SP, que o inquérito na PF ainda será aberto.
 

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