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Uma carta enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva por representantes das quatro maiores montadoras que atuam no Brasil — Toyota, Stellantis, Volkswagen e General Motors — criticou uma proposta do governo que prevê incentivos para a importação de veículos desmontados. A resposta veio rápida e direta: a montadora chinesa BYD classificou suas concorrentes como 'obsoletas' e 'dinossauros'.
Coordenado pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa, o plano defendido pelo governo beneficia empresas que operam com o modelo SKD (Semi Knocked Down), que consiste na importação de carros parcialmente desmontados para montagem final em território nacional. As fabricantes tradicionais alegam que essa política pode provocar demissões em massa — estimadas em até 15 mil vagas — e reduzir cerca de R$ 60 bilhões dos R$ 180 bilhões já previstos para investimentos no setor automotivo.
A BYD, no entanto, afirmou que o desconforto dos concorrentes se deve à perda de espaço diante da chegada de uma nova proposta de mercado, com veículos mais acessíveis e modernos. "Agora, chega uma empresa chinesa que acelera fábrica, baixa preço e coloca carro elétrico na garagem da classe média, e os dinossauros surtam", destacou a fabricante em tom ácido.
A montadora ainda provocou ao lembrar que, após sua entrada no país, uma de suas concorrentes reduziu o preço de um modelo elétrico em mais de R$ 100 mil, questionando por que não o fazia antes. A chinesa também rebateu a acusação de 'concorrência desleal', afirmando que segue todos os regimes autorizados pelo governo e que planeja nacionalizar a produção em breve.
“diante de qualquer sinal de abertura de mercado ou inovação, surgem as ameaças de demissões em massa, fechamento de fábricas e o fim do mundo como conhecemos”
Nas redes sociais, a população parece apoiar a entrada da nova marca, com comentários que ironizam as críticas feitas pelas fabricantes tradicionais e elogiam a acessibilidade de carros elétricos mais baratos.
A BYD argumenta que a redução temporária dos impostos é justa, pois não há lógica em tributar com o mesmo peso veículos completamente prontos e os que geram empregos e movimentam a cadeia produtiva local. A prática, segundo a montadora, já foi adotada por outras empresas que iniciaram operações no Brasil.
Com obras em estágio avançado na unidade instalada em Camaçari (BA), onde antes funcionava uma montadora tradicional que deixou o país, a empresa afirma que seu contrato com o governo da Bahia já previa a montagem parcial durante a fase de implantação da planta. O galpão atual da BYD é maior que metade da estrutura anterior no local, e segue dentro do planejamento traçado desde o início.
Para a montadora, o incômodo das concorrentes não se trata de impostos ou empregos, mas da perda de protagonismo em um mercado que começa a enxergar carros elétricos como opção viável. "O que a BYD propõe ao Brasil não é um atalho, nem uma esperteza fiscal, mas uma visão de futuro", diz a nota.
“Se os dinossauros estão gritando, é sinal de que o meteoro está funcionando”
O embate entre a nova geração de veículos elétricos e a velha guarda da indústria automotiva brasileira promete intensificar o debate sobre modernização, competitividade e acesso da população à tecnologia limpa e de menor custo.
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