Menu

Siga o Plox nas Redes Sociais!

Não perca nenhuma notícia que movimenta o Brasil e sua cidade.

É notícia? tá no Plox
Saúde

Coronavírus pode ser prevenido com higienização das mãos

No Brasil, a classificação de risco subiu de “alerta” para “perigo iminente”

31/01/2020 às 18:34 por Redação Plox

Na última quinta-feira (30), a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou emergência de saúde pública de interesse internacional as infecções pelo novo coronavírus. Um dia antes, na quarta-feira (29), o diretor-executivo do programa de emergências da organização, Michael Ryan, já havia afirmado que 2% dos casos de infecção confirmados até o momento resultaram em morte - o número equivale a 170 pessoas. No Brasil, apesar de nenhum caso ter sido confirmado, há nove casos suspeitos, um deles em Belo Horizonte. Com o aumento das suspeitas, o Ministério da Saúde elevou a classificação de risco de “alerta” para “perigo iminente”.

mãosFoto: Lúcio Antônio / PLOX
 

De acordo com o infectologista e diretor do Hospital Felício Rocho, Dr. Adelino de Melo Freire Júnior, o aumento do grau de risco indica a existência de suspeita real de infecção pelo novo coronavírus. “O próprio nome revela. O perigo iminente aumenta a atenção do serviço de saúde. O poder público, por exemplo, cria centros de informações, com publicações praticamente diárias de dados”, afirma.

O balanço oficial mais recente sobre a doença, divulgado na quinta-feira (30), registrou 7.700 casos confirmados e 170 mortes na China, além de pacientes infectados na Alemanha, Austrália, Camboja, Canadá, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, EUA, Finlândia, França, Japão, Malásia, Nepal, Singapura, Sri Lanka, Tailândia e Vietnã. 

A nova mutação, também conhecida como 2019-nCoV, apareceu inicialmente em Wuhan, capital da província de Hubei, na China, e rapidamente se espalhou. As pessoas infectadas apresentam febre, tosse, falta de ar e dificuldade em respirar.

Dr. Adelino explica que, apesar da falta de informações sobre o novo coronavírus, o Brasil conta com plano de contingência de doenças respiratórias agudas, criado, principalmente, devido à epidemia de Sars (outra variação do coronavírus), em 2002, e utilizado durante o surto de Mers, em 2012. O plano fornece orientações aos médicos que tiverem de tratar um paciente infectado. 

“Quando houve o surto de Sars, a discussão sobre um plano maior começou a acontecer e um documento foi elaborado. Já tivemos a oportunidade de colocar isso a prova, mas é difícil dizer se estamos realmente preparados, até porque ninguém sabe ainda a dimensão que essa epidemia vai ter dessa vez”, pontua.

O médico ainda afirma que a prevenção deve ser feita através da higienização das mãos e aconselha que as pessoas evitem contato com pacientes infectados. Segundo Dr. Adelino, por mais que as medidas possam parecer ineficientes, são as mais eficazes, dada a situação atual, com falta de vacina e de tratamento específico para a doença.

Compartilhar a notícia

Veja também
microscopio.jpg
SAúDE

Universidade Federal encontra potenciais medicamentos contra a Covid-19

O estudo analisou os efeitos dos medicamentos Remdesivir, alisporivir and Ciclosporina

crédito-pixabay.jpg
SAúDE

Usar palito de dente é perigoso para a saúde bucal

Apesar de integrar o rol de utensílios mais antigos já utilizados pelo homem, o palito de dente pode machucar a gengiva e facilitar o desenvolvimento de infecções

Enfermeira é furada no braço por mãe de paciente com agulha usada em bebê com HIV
SAúDE

Enfermeira é furada no braço por mãe de paciente com agulha usada em bebê com HIV

Técnica de enfermagem denuncia falta de segurança após agressão no Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte

Ipatinga recebe em setembro o 1º Simpósio TEA Vale do Aço
SAúDE

Ipatinga recebe em setembro o 1º Simpósio TEA Vale do Aço

Evento inédito acontece no Centro Cultural Usiminas e debate inclusão, práticas pedagógicas e direitos da pessoa autista

para você