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Economia

Alta do milho pressiona proteínas e carne bovina pode bater recorde histórico

Arroba do boi deve chegar a R$ 345 em dezembro; produtores de suínos, frango e ovos já enfrentam impacto com milho acima de R$ 90

31/03/2025 às 16:23 por Redação Plox

As pressões do mercado internacional do milho, combinadas com o ritmo acelerado das exportações brasileiras e a cautela dos produtores nacionais, estão provocando uma escalada nos preços das proteínas no país. A saca de milho já ultrapassa os R$ 90, afetando diretamente a produção de carne suína, frango e ovos.


Imagem Foto: Presidência

Com receio das condições climáticas que podem impactar a colheita da safrinha no meio do ano, muitos produtores têm evitado comercializar seus estoques, o que restringe a oferta interna. Ao mesmo tempo, o cenário global permanece instável: a próxima safra americana ainda é incerta, o fluxo de navios ucranianos e russos pelo Mar Negro está sendo retomado com lentidão e medidas tarifárias do governo Trump influenciam as cotações mundiais.


Na suinocultura, o momento é de apreensão. Após uma alta nos preços em fevereiro, o valor do porco caiu em março, colocando os produtores em situação delicada. Como o animal precisa ser abatido logo após atingir o peso ideal, atrasos implicam prejuízo, pois o ganho de peso desacelera e o custo da alimentação é elevado. Com o milho caro, o impacto é direto no custo de produção.


Já a carne de frango começou a registrar aumento no Sul do país e deve se expandir para outras regiões nas próximas semanas. Os produtores, pressionados pelos custos, já falam em novos reajustes nos preços ao consumidor.


No mercado do boi, a expectativa é de uma forte valorização nos próximos meses. Segundo dados da B3, a arroba do boi “China” fechou março cotada a R$ 219. Com a chegada da entressafra em junho, a previsão é que o valor suba para R$ 325. A projeção para dezembro é ainda mais expressiva: R$ 345, patamar que se equipara aos maiores já registrados na história.


Diante desse cenário, o tão prometido retorno da picanha acessível ao consumidor brasileiro pode ser adiado. Caso não haja uma reviravolta no mercado, os preços continuarão altos até o fim do ano.


A coluna de Valdir Barbosa destaca que, com o atual panorama, a expectativa é de aumentos expressivos em todas as proteínas, tornando o cardápio do brasileiro mais caro nos próximos meses.


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