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A Vale informou nesta sexta-feira, 31 de maio, que pedaços do talude da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais começaram a se soltar. A mineradora identificou o desprendimento dos fragmentos por volta das 5h da madrugada e que os blocos se acomodaram no fundo da cava, como estimava a mineradora. O talude tem 10 milhões de metros cúbicos, mas a área da cava pode comportar duas vezes e meia o volume.
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De acordo com a empresa, as primeiras avaliações indicam que o material está deslizando gradualmente, “o que até o momento corrobora as estimativas de que o desprendimento do talude deverá ocorrer sem maiores consequências”. A cava e a barragem Sul Superior ficam a menos de dois quilômetros da mina. Conforme a Vale, os monitoramentos seguem constantes, durante 24 hora por dia, remotamente, com o uso de radar e estação robótica, que têm capacidade de detectar movimentações milimétricas. Além dessas medidas, a companhia realiza sobrevoos de drone para visualizar toda a área. A Vale afirmou que a população será informada sobre qualquer ocorrência no local. "A Vale reitera que manterá a comunidade de Barão de Cocais informada da situação", disse, em nota.
Na última terça-feira, 28, Marcelo Barros, diretor de operações da mineradora, havia dado um parecer, apontando que o conjunto de blocos desceria para o fundo da cava. Naquela data, ele ressaltou: "Hoje temos mais elementos de análise sobre o comportamento do maciço, nos mostrando que está acontecendo um deslizamento para o fundo da cava. Com isso, há uma grande possibilidade do talude se acomodar dentro da cava, sem maiores consequências", informou. Ao final do comunicado, o diretor lamentou os transtornos. "Lamentamos muito o impacto que estamos causando para a população e também para a cidade de Barão de Cocais. Mas a Vale não mede esforços para garantir a segurança da comunidade", disse. Desde o dia 22 de março, a barragem subiu para o nível de alerta 3 e a Zona de Autossalvamento (ZAS) já havia sido evacuada de modo preventivo em 8 de fevereiro.
Atualizada às 13h10
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