No cenário de reconfiguração das políticas culturais a partir da valorização das diferenças, o Acuenda reafirma sua proposta de existir como processo contínuo, não um evento isolado. Em sua quarta edição, a iniciativa organizada pelo Comitê de Cultura de Minas Gerais, em parceria com o Hibridus Ponto de Cultura, mobiliza cidades do Vale do Aço com encontros, oficinas e rodas de conversa entre setembro e outubro.
A iniciativa visa promover a escuta, a formação e a visibilidade de corpos dissidentes nas cidades do Vale do Aço, ajudando a estabelecer a cultura como um instrumento de cidadania.
Parte das atividades já foi realizada, promovendo debates e formação em municípios como Ipatinga, Timóteo e Coronel Fabriciano. O formato em ciclos permite ampliar a capilaridade e o acesso da população às políticas culturais, estimulando o diálogo e a valorização da diversidade de gênero.
As próximas ações acontecem em Timóteo, unindo estudos queer e práticas criativas. Em 16 de outubro, o curso “Estudo de referências Queers” será oferecido na Galeria Olho. Já no dia 23, o destaque vai para a oficina “Processo criativo: conversa, jogos e exercícios”, com mediação de André Rissi, no CEFET. No dia 24, também em Timóteo, haverá uma roda de conversa sobre entretenimento e saúde mental na comunidade LGBTQIAPN+, promovendo escuta e visibilidade para corpos dissidentes.
O objetivo é promover a escuta, o aprendizado e a visibilidade de grupos dissidentes nas cidades do Vale do Aço, ajudando a enfocar a cultura como uma questão de cidadania.
O Acuenda está alinhado aos princípios do Programa Nacional dos Comitês de Cultura (PNCC), que defende a valorização e promoção da diversidade cultural, combate à discriminação e incentivo ao protagonismo de pessoas LGBT+. As iniciativas promovidas desde setembro incluíram rodas de conversa sobre identidade, direitos LGBT+ e cultura ballroom, além de cursos voltados à elaboração de projetos culturais para o público LGBT+.
A iniciativa visa promover a escuta, a formação e a visibilidade de corpos dissidentes nas cidades do Vale do Aço, ajudando a estabelecer a cultura como uma ferramenta de cidadania.
O Comitê de Cultura de Minas Gerais integra o PNCC, uma política do Ministério da Cultura para ampliar o acesso democrático às ações do setor. Em Minas, esse trabalho é coordenado por quatro Organizações da Sociedade Civil (OSCs): AIC – Agência de Iniciativas Cidadãs (Belo Horizonte), Associação Carla Rosa (Viçosa), Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (Araçuaí) e Espaço Hibridus Ponto de Cultura (Ipatinga). Essas instituições são responsáveis por mobilização, formação, apoio a projetos e parcerias.
16 de outubro, 18h — Curso “Estudo de referências Queers”
Galeria Olho: Rua Doze de Outubro, 55 – Sala 207, Centro Norte
23 de outubro, 14h–18h — Oficina “Processo criativo: conversa, jogos e exercícios”, mediação de André Rissi
CEFET: R. Dezenove de Novembro, 121 – Centro
24 de outubro, 19h–23h — Roda de conversa “Entretenimento e saúde mental na comunidade LGBTQIAPN+”, com André Rissi, Paula Jácome, Malu Guimarães e Wenderson Godoi
Galeria Olho: Rua Doze de Outubro, 55, Sala 207, Centro Norte
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