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O tarifaço imposto pelos Estados Unidos alterou de forma significativa o cenário das exportações brasileiras de café. Em setembro, o país caiu para a terceira posição entre os principais destinos do produto, sendo superado por Alemanha e Bélgica, de acordo com dados do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). O setor classifica como “incalculáveis” os impactos financeiros causados pelos adiamentos, suspensões e cancelamentos de contratos com compradores norte-americanos.
A Alemanha se tornou o principal comprador do café brasileiro.
A mudança no ranking das exportações aconteceu após a entrada em vigor, em maio, da tarifa de 50% sobre o café brasileiro. Com isso, a Alemanha passou a liderar as compras do café nacional, seguida pela Bélgica. Os Estados Unidos, que historicamente mantinham a primeira posição, passaram a ocupar apenas o terceiro lugar.
Segundo o Cecafé, houve uma redução de 52,8% nos embarques para o mercado norte-americano em setembro, somando 332.831 sacas. Em 2024, a exportação brasileira aos EUA atingiu 8,1 milhões de sacas, movimentando US$ 2 bilhões — o equivalente a 16% das vendas externas do país no período. O aumento de 40% no preço internacional do café, somado à tarifa de 50%, tornou inviável a continuidade dos embarques para o mercado estadunidense.
O Brasil é responsável por 34% do café consumido nos Estados Unidos, onde 76% da população consome a bebida diariamente. O setor teme perder espaço permanente para concorrentes como México, Honduras e Colômbia, que passaram a ampliar suas exportações para o mercado americano, além de perder posição nos “blends” comercializados globalmente.
Diante do cenário adverso, parte do café antes embarcado aos Estados Unidos foi redirecionada para compradores da Europa, do mundo árabe e da Ásia. No acumulado de janeiro a setembro, as exportações brasileiras somaram 29,1 milhões de sacas, queda de 20,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, embora a receita tenha subido 30%, alcançando US$ 11 bilhões.
O setor exportador intensificou a defesa pela inclusão do café na lista de exceções à sobretaxa dos Estados Unidos. Sinalizações de importadores indicam que o produto figura como principal item para possíveis novas isenções. O início do diálogo entre os governos do Brasil e dos EUA, respaldado por recente missão diplomática, fortalece a expectativa de suspensão ou ao menos flexibilização da tarifa.
A elevação dos preços do café no varejo americano, que em agosto teve a maior alta em quase três décadas, exerce pressão adicional sobre autoridades econômicas e a opinião pública dos EUA, reforçando a demanda por isenção da tarifa para o produto brasileiro.
Além dos esforços para manter mercados tradicionais, o setor investe na diversificação de destinos. China e Austrália se destacam entre os novos compradores, impulsionando as vendas em meio à volatilidade internacional. Com os estoques globais baixos e incertezas quanto à produção das próximas safras, a tendência é de preços elevados para o café brasileiro até o fim do ano.
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