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Polícia

Mãe confessa ter matado filho de 9 anos em Belo Horizonte

Polícia Civil aponta agressão após mãe confessar violência contra o filho; laudos e relatos indicam histórico de maus-tratos e justiça autoriza prisão e acolhimento dos irmãos

17/10/2025 às 06:53 por Redação Plox

A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu dois suspeitos nesta quarta-feira (15/10) no bairro Flávio Marques Lisboa, na Região do Barreiro, em Belo Horizonte. Lauriza Pereira de Brito, 24 anos, e o companheiro Deivisson Moreira, 39, são investigados pela morte do filho de Lauriza, um menino de 9 anos. A vítima morreu após dar entrada em parada cardíaca no Hospital Julia Kubitschek, no fim de agosto.

Logo após retornar da escola, o menino teria sido atacado.

Logo após retornar da escola, o menino teria sido atacado.

Foto: Reprodução

Versão inicial dos responsáveis é questionada

Em um primeiro momento, Lauriza relatou que o filho havia caído de uma escada molhada na escola. Ela levou a criança por dois dias consecutivos à UPA Barreiro, onde foi atendida e liberada. No dia 23 de agosto, o menino apresentou dores na perna e sangramento nasal. Ao ser levado ao hospital, sofreu uma parada cardíaca e não resistiu.

Laudo aponta sinais de agressão

O laudo da equipe médica do Hospital Júlia Kubitschek indicou lesões incompatíveis com uma simples queda, como alegado pelos responsáveis. O menino apresentava sangramento nasal, rigidez abdominal e múltiplos hematomas — indicativos de morte violenta por agressões físicas.

As investigações da Polícia Civil destacaram participação do casal na morte da criança, mesmo sem total esclarecimento das circunstâncias do crime.

Mãe admite agressões e justiça aponta indícios de manipulação

Durante depoimento, Lauriza confessou as agressões. Ela admitiu ter batido no filho com chineladas e tapas no abdômen e nas costas, relatando também que “passou do ponto” e estava sob efeito de cocaína no momento em que ocorriam as agressões. Já o companheiro apresentou uma versão diferente: afirmou que estava em casa quando a criança retornou da UPA, mas negou ter presenciado qualquer violência. A suspeita, no entanto, sustentou que ele havia saído durante o período.

Para a juíza Ana Carolina Rauen Lopes, do Tribunal do Júri de Belo Horizonte, essas versões contraditórias caracterizam tentativa de manipular os fatos e prejudicar as investigações, além de indicar possível coautoria ou omissão relevante por parte do casal.


A postura da suspeita chamou a atenção dos investigadores pela frieza.

Segundo o delegado Evandro Radaelli, da 2ª Delegacia Especializada em Investigação de Homicídios do Barreiro,“trata-se de uma mulher muito fria, que em nenhum momento do depoimento demonstrou arrependimento ou tristeza pelo crime cometido.”
Familiares confirmaram o comportamento e relataram que ela chegou a sorrir durante o velório da criança.

Relatos de vizinhos e depoimentos

Somam-se a esses elementos os relatos de vizinhos e denúncia anônima, os quais informam que, durante a noite anterior ao óbito, ouviram-se gritos de socorro da criança, e que a mãe e o padrasto seriam usuários de drogas e agrediam com frequência o menino. No mesmo documento consta que a médica da UPA Barreiro também levantou suspeita de agressão em razão da incompatibilidade entre o quadro clínico apresentado e o relato dos familiares. A vice-diretora da escola frequentada pela vítima declarou que não houve nenhum acidente nas dependências escolares, contrariando frontalmente a narrativa dos responsáveis. – Decisão da juíza Ana Carolina Rauen Lopes

A justiça determinou a prisão temporária do casal. O Conselho Tutelar precisou intervir para garantir o acolhimento institucional dos outros dois filhos, devido ao risco concreto à integridade física e emocional das crianças.

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